A relação entre autoestima e dependência química

Muitas pessoas que desenvolvem dependência química já enfrentavam antes dificuldades com a autoestima. A sensação de não pertencimento, a autocrítica excessiva e a insegurança emocional são gatilhos comuns que levam ao uso de substâncias como forma de anestesiar a dor interna.

No entanto, esse alívio é temporário — e logo se transforma em um ciclo destrutivo. A cada recaída, a autoestima é ainda mais abalada, criando um sentimento de fracasso e desvalia que compromete a motivação para o tratamento.

Durante a recuperação, trabalhar a autoestima é tão importante quanto interromper o uso da droga. Isso é feito através de:

• Terapias individuais e em grupo
• Oficinas de autoconhecimento
• Reforço de vínculos familiares e afetivos
• Construção de novos hábitos e responsabilidades
• Reconhecimento de pequenas conquistas no dia a dia

No Hospital Átrios, acreditamos que autoestima é base da autonomia emocional. Quando o paciente aprende a se ver com amor, dignidade e respeito, ele encontra forças reais para vencer a dependência e construir uma nova vida.

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